sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pesquisar faz parte da elaboração do conhecimento.



No PA- Prática Profissional IV, com a orientação do professor Daniel Perez, desenvolveremos um trabalho referente à avaliação de livros de Filosofia para jovens. O intuito é examinar se os conteúdos estão condizentes com o público alvo, se há uma estrutura e uma elaboração coerente nos textos, se os temas são interessantes e reflexivos, se a linguagem está acessível e se há uma síntese no final do assunto.
Utilizaremos alguns critérios para esta avaliação.

Livro: Vivendo a Filosofia
CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
Gabriel Chalita: Doutor em Comunicação e Semiótica e em Direito
Mestre em Ciências Sociais e em Direito
Bacharel em Direito e em Filosofia
Professor dos programas de graduação e pós-
em Direito da Puc-SP

Itens a serem avaliados:
1. Adequação do livro e público alvo.

O autor elabora um cronograma histórico-filosófico em seu livro, ou seja, ele usa o método horizontal, estabelecendo uma relação muito forte entre Filosofia e os acontecimentos da própria história. Desta maneira o aluno situa-se no tempo podendo relacionar os fatos ocorridos desde a Antiguidade até a contemporaneidade.
Os textos contidos no livro contêm clareza e especificidade fazendo com que o aluno compreenda o conteúdo proposto. Percebe-se que este livro atinge muito bem o público alvo ao qual foi destinado.

2. Diagramação, ilustração e quadros informativos.

Os quadros de texto estão bem organizados, a letras estão legíveis, vem acompanhado de ilustrações que enriquecem o texto confirmando o conteúdo ali expressos.
Os títulos são bem chamativos e logo em baixo vem acompanhados por pensamentos filosóficos.
As cores e a gravuras ali contidas estão em harmonia, sendo agradável aos olhos.
Os quadros informativos contêm informações que explicam conceitos e trazem localização no tempo.
As gravuras fazem com que os alunos entrem em contato com obras de pintores clássicos propiciando assim um enriquecimento histórico- artístico.
Os quadros denominados “conexões filosóficas” tem como característica enfatizar com leituras complementares o assunto que foi trabalhado.

3. Exercícios de Fixação

O autor percorre todo o livro inserindo exercícios denominados “Para discutir e escrever” fazendo com que os alunos reflitam sobre o assunto abordado procurando responder perguntas bem elaboradas pelo autor. Outro quadro importante denominado “Interpretando” o autor coloca dois textos com o propósito de instigar o aluno a fazer uma comparação entre eles e no final dos textos também haverá perguntas pedindo aos alunos para colocarem suas opiniões referentes aos textos.

4. Contexto Histórico e Filosófico.

O autor caminha paralelamente entre a História e a Historia da Filosofia, fazendo com que o aluno tenha uma visão completa entre estas duas áreas, situando totalmente o aluno no tempo.
O autor percorre todas as etapas da Filosofia (Antiga, Média, Moderna e contemporânea).

5. Bibliografia

A bibliografia encontra-se no final do livro com intuito de oferecer orientação para os jovens complementarem e aprofundarem seus estudos em filosofia sempre com obras publicadas em língua portuguesa.
Na bibliografia contém: Dicionários de filosofia: Nele encontram-se definições precisas de conceitos, bem como as diversas acepções com que as palavras foram tomadas ao longo da história do pensamento ocidental.
Introduções ao estudo da filosofia: Ali terão livros que, tal como este, apresenta os princípios da arte do filosofar, ou oferecem iniciação a obra de um dos pensadores aqui abordados.
Estudos sobre a história do pensamento: Estão mencionados livros para aprofundamento, tanto em interpretações abrangentes da história da filosofia, como para o conhecimento de temas e períodos mais específicos.

6. Considerações finais

Ao aluno que está adentrando nesse universo da filosofia, o livro de Gabriel Chalita é uma opção bem valiosa para poder compreender temas dessa natureza. É fundamental o discente ter um breve conhecimento sobre a filosofia e neste caso os livros de Ensino Médio são bem úteis. Dessa maneira, os que ingressarem na Faculdade de Filosofia já estarão mais familiarizados com os temas e conceitos, pois mesmo os que não se enveredarem por esse caminho, nunca é demais o conhecimento para poder fazer uma leitura de mundo mais profunda e crítica.
Este livro também serve de apoio para professores, pois contêm além de conteúdos interessantes, as referências estão bem diversificadas e abrangentes, as perguntas após os textos estão muito bem elaboradas .Ou, o professor que está querendo elaborar o seu próprio livro poderá tirar excelentes idéias do livro “Vivendo a Filosofia”.
‘.

Outro livro avaliado:

Cotrim,Gilberto.Fundamentos da filosofia: história e grandes temas-16.ed.reform.e ampl.-São Paulo:Saraiva,2006.

Gilberto Cotrim:
Professor de História , graduado pela PUC-SP
Cursou Filosofia na PUC-SP
Mestre em Educação e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

Este livro foi organizado em três unidades, tendo como objetivo abordar as filosofias sob duplo enfoque: a visão temática e a visão histórica.
· Ser humano- Ação e Reflexão: aborda temas introdutórios como cultura, consciência crítica, trabalho e teoria do conhecimento.
· História da Filosofia: oferece uma visão geral do pensamento filosófico ocidental desde a antiguidade até a época contemporânea.

. 1- Adequação do livro e público alvo.

O autor trabalha com uma visão temática e histórica clara e concisa, sempre enriquecida com o pensamento dos grandes filósofos. Ele não segue uma linha do tempo cronológica. O livro tem como objetivo abordar as filosofias sob duplo enfoque- a visão temática e a visão histórica.
Ser Humano- Ação e Reflexão aborda temas introdutórios como cultura, consciência critica, trabalho e teoria do conhecimento
Historia da Filosofia, oferece uma visão geral do pensamento filosófico ocidental desde a antiguidade até a época contemporânea.
Grandes Temas atuais aborda temas de filosóficos relevantes, como filosofia da ciência, filosofia moral, filosofia política e estética.

2- Diagramação, ilustração e quadros informativos.

Toda a página possui uma ou mais gravuras ilustrando bem o conteúdo. Os sub-tópicos estão com letras legíveis e muito bem distribuídas ao longo do texto. As gravuras não estão ao acaso. Todas elas ilustram o tema que está sendo tratado. No final do texto, o autor divide em quatro subitens para melhor ficar organizado o assunto.

3- Exercícios de Fixação
O autor no decorrer de cada capítulo segue distribuição de atividades bem interessantes. Os blocos estão divididos no texto da seguinte maneira:

Análise e entendimento
Perguntas inteligentes sobre o texto proposto

Debate e reflexão
Nesse item o autor procura elaborar perguntas para ser feito um debate ou apenas fazer um comentário.

Para Pensar

È colocado dois mini textos para o aluno pensar e analisar procurando responder algumas perguntas no final da leitura.

Questões

Perguntas sobre os mini textos.

4- Filmes

O autor foi muito inteligente ao colocar um subitem “Sugestões de filmes” no seu livro. Além de enriquecer e complementar o assunto que foi abordado, o jovem poderá fazer ligações com a teoria e o filme na prática. Como sabemos o ser humano registra com maior facilidade o aspecto visual. Os filmes são um deleite para quem curte esse tipo de programa. E as indicações estão bem sugestivas!!!!

5-Bibliografia

As referências no final do livro estão bem diversificadas. Vale à pena verificar.

6- Considerações finais.

O professor e aluno devem procurar estar em constante movimento no que se refere à pesquisa. Esse fator vem a contribuir na construção e fundamentação do seu conhecimento.
Educar pela pesquisa tem como condição essencial primeira que o profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a pesquisa como princípio científico e educativo e a tenha como atitude cotidiana. Não se busca um “profissional da pesquisa”, mas um profissional da educação pela pesquisa. Nesse momento entra em cena a urgência de promover o processo de pesquisa no aluno, que deixa de ser objeto de ensino, para tornar-se parceiro de trabalho. A relação precisa ser de sujeitos participativos, tomando-se o questionamento reconstrutivo como desafio comum. Assim, torna-se de extrema urgência o professor instigar o seu aluno a fazer pesquisa, pois os jovens de hoje estão muito acomodados a querer tudo pronto e mastigado. O diálogo será a ponte entre o professor e aluno, pois ambos estarão construindo o conhecimento. Dessa maneira, a relação de ambos no processo da aprendizagem será um fator determinante para a construção do saber e da convivência.


















sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O que um filósofo pode fazer para ganhar dinheiro.

Fim de faculdade, sensação de missão cumprida... Momento de reflexão. Até vai dando um friozinho na barriga – “E agora que vou fazer?” ou “E agora, por onde começar?”... “Nossa, já sou uma professora de Filosofia. Mas qual o primeiro passo que devo tomar para encontrar um trabalho?”
Sei que a concorrência no mercado é acirrada, concursos públicos são raros, encontrar emprego sem nenhuma experiência não vai ser fácil. Pontos negativos serão muitos, mas não vou ficar parada e esperar que uma iluminação divina de alguma resposta.Claro que acredito nela, mas acredito também que um homem se não corre atrás daquilo que acredita, portas também não se abrirão.
Partindo da premissa que a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma imensa riqueza de conteúdos a oferecer, vou pegar esse barco e vou fazer a minha viagem e a minha história.
Kant, filósofo da modernidade já dizia que filosofar não é outra coisa que pensar por si só, mas para isso requer coragem. Tenho certeza que desta vou precisar bastante. Aliás, coragem , determinação e muita criatividade, pois precisarei arranjar maneiras diferentes de ganhar dinheiro.Pensando em tudo isso e não querendo deixar as coisas para a última hora, estamos pesquisando em nossa faculdade a PUC-PR , no PA Prática Profissional IV, com o professor Daniel Omar Perez, sobre possibilidades de trabalho que não seja somente dar aula . Este próximo artigo mostrará uma abordagem sobre possibilidades de ganhar dinheiro trabalhando na área de Filosofia.
Uma dessas alternativas de trabalho é enviar Projetos de pesquisas para algumas Instituições que financiam sua pesquisa. Então, preste atenção e mãos a obra.

Como fazer para saber sobre Instituições ou Fundações que financiam Projetos de pesquisa?

1º passo: Entrar na Internet e acessar site de busca
.Ex: Google
2º passo: digitar a pergunta: Que empresas financiam projetos educacionais?
3º passo: Entrar nos sites que apareceram
4º passo: Investigar cada Fundação que financia projetos.

A primeira que encontrei foi:

GIFE

Como saber mais sobre a GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas)
Site: http://www.gife.org.br/

A sede do GIFE está localizada no bairro da Jd. América, em São Paulo (SP), na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2413, 1º andar. O CEP é 01452-000.
Entrar na barra menu do site e clicar em perguntas freqüentes.

O que é GIFE?

O GIFE é a primeira associação da América do Sul a reunir empresas, institutos e fundações de origem privada ou instituídos que praticam investimento social privado - repasse de recursos privados para fins públicos por meio de projetos sociais, culturais e ambientais, de forma planejada, monitorada e sistemática.
O GIFE contribui para que seus associados desenvolvam, com eficácia e excelência seus projetos e atividades, subsidiando-os com informações qualificadas, oferecendo capacitação por meio de oficinas, cursos, encontros com especialistas brasileiros e internacionais, proporcionando espaço para troca de idéias e experiências, e estimulando parcerias na área social entre o setor privado, o Estado e a sociedade civil organizada.

O GIFE financia projetos sociais de organizações ou pessoas físicas? Não. O GIFE não apóia projetos com recursos financeiros, técnicos ou humanos. Não temos equipe nem recursos suficientes para tanto. Quem investe recursos em projetos são alguns dos associados do GIFE. Para saber quais deles, visite a página dos associados e fique atento à área de atuação e ao público-alvo descritos. O GIFE não faz a ponte entre seus associados e organizações que buscam financiamento.

Qual o objetivo do GIFE?


O GIFE tem como objetivo contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil, por meio do fortalecimento político-institucional e do apoio à atuação estratégica de institutos e fundações de origem empresarial e de outras entidades privadas que realizam investimento social voluntário e sistemático, voltado para o interesse público.

O GIFE pode apoiar minha pesquisa acadêmica, dissertação ou tese?


Sim. O GIFE disponibiliza no Centro de Referência Patricia Bildner diversos títulos sobre investimento social privado e terceiro setor.
Como posso consultar uma publicação do Centro de Referência Patricia Bildner? O Centro de Referência Patricia Bildner é aberto ao público e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h às 17h. As visitas devem ser previamente agendadas pelo telefone (11) 3816 1209, ramal 33, ou pelo e-mail mailto:crpb@gife.org.br

O GIFE aceita propostas de apoio institucional para o site, via publicação de banners eletrônicos?


Sim. Todas as propostas são analisadas individualmente. O primeiro contato deve ser feito pelo e-mail mailto:gife@gife.org.br
Depois de verificar a Fundação , clicar no quadro associados para saber quais desses associados financiam projetos de pesquisa.
Observação: Não são todos os associados que financiam, terá que entrar em cada um e verificar.

Entraremos nos associados – SANTANDER

BANCO SANTANDER FINANCIA PROJETOS

http://www.santander.com.br/

Como enviar um projeto:





Ao entrar no site do Santander, na barra inferior, você encontrará alguns itens como: institucional, relação com investidores, responsabilidade social, imprensa, fale conosco. Pois bem, quando clicar no item “responsabilidade social”, abrirá uma janela contendo várias informações (que estão descritas abaixo) e principalmente, no lado direito da tela terá um quando escrito Parceiros em ação, ao clicar você encontrará informações pra enviar o seu projeto, formulário de inscrição, critérios de análise e seleção de projetos.
Área de atuação: Assistência Social, Cultura e Artes, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Saúde.
Quem são os beneficiados: Jovens, adolescente e crianças.
Região de atuação: Sudeste e sul
Missão: A atividade do Santander, em todos os segmentos em que opera, baseia-se em valores que seguem os princípios da ética, da gestão responsável e do comprometimento com a sociedade. Assim, no desenvolvimento de suas atividades, o Banco adota padrões de responsabilidade social, promovendo em diversas áreas investimentos sustentáveis que contribuem significativamente para o desenvolvimento social e cultural das localidades nas quais está inserido.
Responsabilidade Social: O investimento social caracteriza-se pelo apoio financeiro do Banco a projetos sociais que visem a transformação da realidade das comunidades carentes nas quais está presente. Para isso, o Banco desenvolve e apóia prioritariamente projetos educacionais, além de ações culturais, ambientais, voltadas à promoção da saúde, da geração de renda, entre outras iniciativas, pela construção de um país mais justo e com melhores oportunidades para todos.

Outro site bem interessante:

FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA
http://www.fundacaoaraucaria.org.br/

A Fundação Araucária faz parte do Sistema Paranaense de C&T, coordenado pela SETI, e atua em conformidade com a Política de Desenvolvimento em C&T do Governo Estadual, na aplicação de recursos do Fundo Paraná.
Ao acessar o site da Fundação Araucária, na barra de menus, superior, você encontrará vários itens: institucional, chamadas, inscrições, sigep, arquivos, deliberações, resultados, projetos, notícias. Você deverá escolher a opção SIGEP.
O que é Sigep: Desenvolvido com o apoio da Celepar e implantado em agosto de 2001, o Sistema de Gestão de Projetos - Sigep é um aplicativo-web que gerencia eletronicamente os projetos da Fundação Araucária. Por meio dele, os pesquisadores preenchem e enviam, on line, o formulário de encaminhamento de proposta de apoio a pesquisas, eventos ou publicações.
Objetivo do Sigep: o Sistema de Gestão de Projetos tem por objetivo a comunidade científica do estado do Paraná de mecanismos que facilitem a apresentação de proposta de um projeto e se acompanhamento.
Quem pode se cadastrar no Sigep: Qualquer usuário que queira solicitar algum tipo de apoio financeiro disponibilizado pela Fundação Araucária, por meio de editais específicos que estejam abertos. Também devem se cadastrar pesquisadores interessados em compor o banco de consultores da Fundação.
Como se cadastrar no Sigep: Acesse a página do Sigep e clique sobre a opção CADASTRAMENTO, no canto esquerdo da página. Preencha todos os campos. Seu CPF deve ser informado sem ponto ou traço — ele é a variável mais importante de identificação do usuário no sistema. Certifique-se também da correta grafia do seu e-mail, pois todo o contato do Sigep com os usuários é feito por meio do correio eletrônico. Evite o uso de email UOL, ou desabilite a opção de "anti-span UOL". Ao cadastrar-se você vai indicar seu nome de acesso e sua senha. Cada vez que for acessar o Sigep você precisará informar esses dados.


Como incluir um projeto: Acesse o Sigep e selecione ACESSO no canto esquerdo da página. Informe seu nome de acesso e sua senha. Posicione o cursor sobre MENU e selecione a opção PROJETO - INCLUSÃO DE PROPOSTA (clique neste item). Se você já apresentou projetos para a Fundação, na página que será aberta clique no botão NOVO PROJETO e o formulário único lhe será apresentado, com a indicação do número do seu protocolo na parte superior. Se está incluindo pela primeira vez um projeto no Sigep, o formulário único lhe será apresentado, com a indicação do número do seu protocolo na parte superior.
Nesta mesma página contem uma diversidade de informações que lhe ajudarão a esclarecer qualquer dúvida no encaminhamento de seu projeto. E para acessar o SIGEP é só clicar na figura que se encontra no final desta mesma página. Boa sorte.

Outro site interessante para pesquisarFINEP (Financiadora de estudos e projetos)






Qual o endereço da FINEP?
Praia do Flamengo, 200 - 13º andar - Flamengo - Rio de Janeiro - RJ - CEP 22210-030 - Endereços em outros estados


1. A FINEP ou o FINEP?
Por ter tido origem no Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, muita gente faz confusão, mas em 1967 a empresa flexionou o gênero e transformou-se na Financiadora de Estudos e Projetos - logo, a FINEP.Não, a FINEP é uma empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
2-Missão


Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa e outras instituições públicas ou privadas, mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos para o desenvolvimento econômico e social do País.


3-Qual a relação da FINEP com os Fundos Setoriais?


Os Fundos Setoriais foram criados pelo Governo Federal em 1999 e a FINEP é a agência responsável por sua gestão e também a Secretaria Executiva do FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
As duas agências de fomento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a FINEP e o CNPq, são as responsáveis pela contratação dos projetos, seguindo as diretrizes dos Comitês Gestores de cada fundo.


PROCESSO DE FINANCIAMENTO

1. Quais as etapas de um projeto na FINEP?
As etapas de um projeto são: Análise da Consulta Prévia, Análise da Solicitação de Financiamento, Contratação, Liberação de Recursos e Prestação de Contas.
2. Como devo proceder para apresentar um pedido de financiamento à FINEP?
Propostas e solicitações devem ser encaminhadas em resposta às chamadas vigentes, que organizam a oferta dos diversos instrumentos de apoio para cada finalidade específica. Em caso de dúvida, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC): 21 2555-0555 - seac@finep.gov.br


Para apresentar propostas
Para financiamento a empresas
Para obtenção de crédito é necessário preliminarmente apresentar uma Consulta Prévia (CP), a qualquer tempo, via formulário. A resposta da FINEP à CP, ou o contato para solicitar esclarecimentos ou informações adicionais, é realizado em prazo não superior a 30 dias corridos.
Na CP são avaliados o enquadramento da proposta nas modalidades de financiamento da FINEP, a posição da organização no ambiente onde atua, a estratégia de inovação e a capacidade da organização para empreender as ações de P,D&I propostas.
Após o enquadramento da CP, a organização deve preencher o formulário eletrônico da Solicitação de Financiamento (SF). Este deverá ser submetido à FINEP por via eletrônica. Os formulários indicam o detalhamento necessário para os objetivos, os resultados esperados, os indicadores, as metas, a metodologia, a equipe do projeto de inovação e informações econômico-financeiras da organização, que permitirão à FINEP avaliar os impactos da execução da proposta de inovação apresentada para o fortalecimento da estratégia da organização, bem como sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do País.
Como obter confirmação de documentos enviados à FINEP?
Para obter confirmação do recebimento da sua documentação pela FINEP ligue para 21 2555-0555 ou envie um e-mail para seac@finep.gov.br.


Como localizar o projeto enviado pela Internet?

Através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC). Tel.: 21 2555-0555 - seac@finep.gov.br ou ainda pelo Setor de Documentação pelo telefone 21 2555-0521
Como obter informações sobre o andamento do meu pedido de financiamento?
Através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC). 21 2555-0555 - seac@finep.gov.br
Como obter bolsa de estudos?
A FINEP não concede bolsa de estudos. Para obter tais informações, consulte a página do CNPq.

Outra empresa que financia projetos.

CNPQ
cnpq.br


O que significa CNPq?

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Como proceder para entender o que faz, como enviar o projeto, quem poderá enviar o seu projeto e o quanto receberá de bolsa para desenvolver o projeto.


Você deverá entrar no http://www.google.com.br/ e fazer a pergunta: O que é o CNPq?
O próximo passo é ir até a pasta CENSOS e descobrir todas as suas curiosidades para enviar o projeto e começar a transformar a sua vida e das pessoas que serão beneficiadas pela tua capacidade.
Quais são as instituições participantes e como elas ingressam do Diretório dos Grupos de pesquisas?Podem participar do Diretório as seguintes categorias de instituições:
-universidades federais, estaduais, municipais e privadas;- instituições de educação superior não universitárias que possuam pelo menos um curso de pós-graduação reconhecido pela CAPES/MEC (centros universitários, faculdades integradas, faculdades isoladas, institutos, escolas, centros de educação tecnológica, etc);- institutos públicos de pesquisa científica;- institutos tecnológicos públicos e centros federais de educação tecnológica;- laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de empresas estatais.
Como cadastrar um grupo no Diretório?
Quem registra o grupo no Diretório é o Líder do grupo. O formulário Grupo (existente atualmente apenas na versão on line) está disponível no site de Coleta de dados, na página de Líderes de grupo. Para ter acesso a esse site, o Líder precisa ter um currículo Lattes no CNPq e estar cadastrado como líder de grupo pelo dirigente de pesquisa da sua instituição. Veja mais informações no site de Coleta de dados, em Informações gerais.
O que é um grupo de pesquisa?O grupo de pesquisa é definido como um conjunto de indivíduos organizados
hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças:- cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança
no terreno científico ou tecnológico;
- no qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa;-cujo trabalho se organiza em torno de linhas comuns de pesquisa;- e que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos.O conceito de grupo admite aquele composto de apenas um pesquisador. Na quase totalidade desses casos, os grupos se compõem do pesquisador e de seus estudantes.
Como o CNPq, a CAPES (Conselho de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior) também é necessário que você esteja dentro da Universidade para desenvolver e enviar o projeto.

Outra site importante para pesquisar:

CAPES

http://www.capes.gov.br/ : Ao entrar neste site você poderá ter as informações do que é a Capes, como ser beneficiado por ela e começar a ampliar os seus conhecimentos no mundo universitário e eventualmente fora dele.
A missão da CAPES é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. As atividades da CAPES podem ser agrupadas em quatro grandes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas:
- avaliação da pós-graduação stricto sensu;
- acesso e divulgação da produção científica;
- investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior;
- promoção da cooperação científica internacional.
Pagamento de bolsas no País: Visando a transparência de suas operações de apoio à formação de recursos humanos a CAPES adota a partir do mês de junho de 2004 uma nova rotina de procedimento: a divulgação em seu sítio na internet de informação sobre todos os repasses mensalmente efetuados para as Pró-Reitorias de Pós-Graduação (ou órgão equivalente) das Instituições de Ensino Superior com finalidade de pagamento de bolsas de mestrado e doutorado no país. A sistemática adotada pela CAPES prioriza o apoio institucional. Por isso todos os recursos de custeio são repassados para as referidas Pró-Reitorias de Pós-Graduação (ou órgão equivalente) das Instituições de Ensino Superior, que têm a incumbência de efetivar os créditos nas contas individuais dos bolsistas.

Bem, foram mostrados os procedimentos necessários para ingressar nesse campo de trabalho, ou seja, como uma Instituição pode financiar seu projeto.
Na seqüência nossa equipe Logos Produções mostrará o projeto realizado no PA Prática Profissional, orientado pelo Professor Daniel Omar Perez. Este Projeto foi enviado ao Banco Santander que financia projetos. Nossa intenção ao enviar esse projeto é ter a possibilidade dele ser aprovado e a equipe dar procedimento a esse trabalho.


PROJETO EDUCACIONAL
PARA JOVES E ADOLESCENTES



IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO


Título: O ser em busca da cura dos males que o assolam.
Produção: Logos produções
Área: Educação/social
Modalidade: Vídeo e caderno de atividades;


IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

Logos Produções: Grupo de acadêmicos do curso de licenciatura em filosofia da PUCPR de Curitiba, localizada na Rua Imaculada Conceição, 1155, Prado Velho CEP: 80215-901, telefone: (41) 3271-1555. Orientados pelo professor Daniel Perez Omar.

Integrantes do Grupo:
Geovana Alves Freitas, brasileira, Solteira, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº , residente na Rua , nº Bairro , cidade e Município de Curitiba, telefone.

Gisele Noguchi, brasileira, Casada, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº , residente na Rua, nº , Bairro, cidade e Município de Curitiba, telefone

Raphael Eduardo Correa da Silva, brasileiro, Solteiro, Estudante, portador da Cédula de identidade R.G. nº , residente na Rua , nº,, cidade e Município de Curitiba, telefone .

Renata Vetroni Barros, brasileira, Solteira, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº, residente na Rua, nº, Bairro de, cidade e Município de Curitiba, telefone.

Thiago Palmeira Machado, brasileiro, Solteiro, Estudante, portador da Cédula de Identidade R.G. nº, residente na Rua, nº, Bairro de, cidade e Município de Curitiba, telefone.


JUSTIFICATIVA DO PROJETO

A Partir de um estudo detalhado da atual situação dos nossos jovens e adolescentes e instigados pelo nosso professor Daniel Omar Perez, começamos a nos aprofundar no tema e concluímos a grande carência de reflexões que possam levar os jovens e adolescentes a uma consciência crítica do que acontece com eles no seu dia-a-dia. Cremos que um dos meios dessa construção é a filosofia como educação, pois com o auxílio de alguns filósofos, os concedentes teriam um maior controle e conhecimento das estruturas que os envolvem e do seu próprio eu. Informações que os ajudariam a “viver melhor”, conhecendo e controlando suas emoções, fator fundamental para o não encaminhamento as drogas e atitudes que destroem a vida individual, familiar e social.

OBJETIVOS

Em um primeiro momento pretendemos alcançar o maior número de jovens e adolescentes ligados a instituições escolares, projetos sociais, associações, entre outros locais onde seja possível a sua realização. Para a realização do trabalho teremos como auxílio um vídeo que foi produzido e está em reedição, dinâmicas e um caderno de atividades que também necessita de adaptações para sua edição.
Em um primeiro momento iremos efetivar o nosso trabalho em instituições dentro do município de Curitiba e região metropolitana, após e com o auxílio de propagandas e contados levaríamos o trabalho a instituições de outros municípios.

METAS

O Maior número possível de Jovens e adolescentes, tendo como prioridade Jovens e adolescentes carentes, mas também abrindo para outras classes sociais, visto que os temas apresentados estão ligados a pessoas de todas as classes sociais.


PERÍODO DE EXECUÇÃO

O período de execução está totalmente ligado com a conclusão do vídeo e caderno de atividade, que por sua vez está dependendo de financiamentos para sua efetivação e qualificação. A partir da aprovação do financiamento com mais 100 dias o trabalho já pode ser desempenhado ao público.


DETALHAMENTO DAS AÇÕES

Cada Jovem ou adolescente receberia um caderno de atividade e um CD/DVD no qual estariam incluso um vídeo educativo, os temas tratados na apresentação, material base, duvidas comuns quanto ao tema cuidado de si, dinâmicas educativas e propostas para que eles se tornem agentes educadores de outros jovens e adolescentes.


CUSTOS*

· Despesas com a produção e edição do vídeo educativo:
R$ 1.800,00.
· Despesas com pesquisas (incluso: compra de material, viagem e cursos): R$: 2.500,00.
· Produção de 1.000 exemplares do caderno de atividades:
R$ 3.500,00.
· Produção de 1.000 CD/DVD: R$ 960,00.
· Produção de Folders e Material de Propaganda: R$ 600,00.
· Outras Despesas**: R$ 800,00

· VALOR TOTAL: R$ 10.160,00

· VALOR SOLICITADO: R$: 10.160,00
* valores em reais.
** Contratação de profissionais para pequenas manutenções nos materiais, alimentação, combustível e aluguel de espaços e roupas para a gravação.

sábado, 4 de outubro de 2008

Comentários sobre Livros de Filosofia

Em breve farei comentários sobre os Livros
"Fundamentos da Filosofia" de Gilberto Cotrim e "Vivendo a Filosofia" de Gabriel Chalita.

Aguardem!!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Apresentação da Equipe Logos Produções na Escola Nilson Baptista Ribas


No dia 01-09 apresentamos aos alunos da Escola Estadual Nilson Baptista Ribas o filme "O ser em busca da cura dos males que o assolam " do grupo LOGOS PRODUÇÕES.

Local: Rua Jaime Veiga, 472
Bairro Seminário
Curitiba - PR

Participação: Alunos do 2 ano de Filosofia
20 alunos
Início : 19:00 hrs










Primeiramente o grupo Logos Produções agradece a direção e o professor de Filosofia Fabiano pela acolhida e a participação no nosso trabalho. Iniciamos a aula com a Geovana fazendo a apresentação do grupo e qual era o nosso objetivo. Logo em seguida faço uma breve explanação sobre o que é Filosofia fazendo uma dinâmica com os jovens e trazendo esse assunto para o nosso cotidiano. Localizei na linha do tempo os filósofos que trabalhamos no vídeo e uma breve explicação dos temas.O Thiago descreve a sinopse do filme e faz uma explicação do vídeo mostrando como foi dividido e o motivo da redução da duração ( de 1 h para 30 min) , pois assim ficaria mais didático e menos cansativo para os alunos. Depois do vídeo, Renata e Raphael iniciam um debate com os alunos fazendo perguntas e questionamentos sobre os assuntos apresentados. Foi muito bom esse momento, pois os alunos estavam bem participativos e faziam muitas perguntas. Conforme as perguntas eram feitas pelos alunos, cada um d0 nosso grupo levantava-se e respondia de acordo com que havia elaborado no seu tema . O debate ficou mais nos temas Cuidado de Si e Emoções. Algumas alunas se questionaram qual o melhor caminho para suas vidas e como controlar as emoções. Pena que não pudemos nos estender muito nas respostas, pois só tivemos duas aulas para a apresentação. No final perguntamos se haviam gostado do vídeo e se tinham alguma crítica a fazer para que pudéssemos melhorá-lo. A maioria dos alunos gostaram bastante e acharam os temas bem atuais e do nosso cotidiano. O professor Fabiano deixou em aberto o convite para quando quisermos voltar a fazer alguma atividade na Escola.


Acredito que nessa segunda apresentação já estávamos um pouco mais preparados e não tão tensos . Fluiu melhor a aula e o debate e conseguimos fazer perguntas que deixaram os alunos mais interessados nos assuntos. Na primeira apresentação foram feitas algumas críticas, portanto , nessa segunda apresentação melhoramos esses pontos e a aula foi muito proveitosa. Enfim, nada que um dia atrás do outro, pois sempre há momento e hora certa para que mudanças ocorram. Agradeço a minha equipe pelo esforço e determinação para que as coisas dessem certo e pudessem melhorar. Ao professor Daniel nosso humilde agradecimento pela orientação e apoio no nosso trabalho.

sábado, 30 de agosto de 2008

Apresentação do filme Logos Produções e Relatório do grupo





Participo do grupo de estudo do PA Prática Profissional, com o professor da PUC Daniel Omar Perez, no qual nos reunimos desde março de 2008 para o desenvolvimento do Filme"O ser em busca dos males que o assolam" e a elaboração de um Caderno de Atividades relacionado a este vídeo. O filme foi concluído em junho e retornamos em agosto para dar continuidade ao nosso projeto. O intuito nesse momento é aplicarmos o vídeo na prática. Então, escolhemos alguns lugares para a apresentação. Primeiramente apresentamos na Paróquia Nossa Senhora da Conceição e na sequência será na Escola Estadual Nilson Ribas no dia 01/09. Na sequência mostraremos o relatório da primeira apresentação.

Dia: 29-08-2008
Local: Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Endereço: Rua Omílio Monteiro Soares, 847
Vila Fanny

Apresentação do trabalho ao Grupo de Jovens: Jovens Organizados Vivendo a Esperança em Nosso Senhor.

Total de participantes: 20 pessoas
Idade dos jovens: 16 a 20 anos

Roteiro da apresentação:

1) Apresentação do grupo

2) Explanação : O que é filosofia?

3) Sinopse do Filme " O ser em busca dos males que o assolam"
duração do filme: 30 min

4) Apresentação do filme

5)Debate com o grupo e perguntas referente aos temas.


  • Iniciamos nosso trabalho às 20:00 hrs, com a fala de Geovana Freitas fazendo a apresentação do grupo . Na sequência, explanei sobre" O que é filosofia"? No primeiro momento fiz uma pequena interação com os alunos, fazendo perguntas para que eles respondessem. A intenção dessa explanação foi dizer que a filosofia não está longe de nós, não está só nos livros de Filosofia e sim no nosso cotidiano. Sempre estamos nos questionando e querendo respostas para essas indagações. Localizei os filósofos na linha do tempo. Enfatizamos a Idade Moderna ( Freud, Spinoza )e Contemporênea (Henrique Dussel, Michel Foucault). Nosso colega Thiago Palmeira, expôs sobre nosso vídeo. Encurtamos a produção de 60 min para 30 min. O motivo foi que estava muito extenso para ser exibido aos jovens alunos. Depois de projetado o vídeo, a colega Renata Vetroni conduziu a sessão de debates juntamente com o Raphael Correa. Alguns poucos alunos participaram e esses foram justamente os que já tiveram aula de Filosofia ou estavam cursando uma Faculdade. De início fizemos perguntas e colocações de nosso dia-a dia para que se sentissem mais a vontade e pudessem participar mais.
    Logo ao debate, quisemos saber a opinião dos jovens a respeitos do vídeo exposto. Acharam o conteúdo muito bom e atual. Inclusive o assunto cuidado de si e emoções opinaram como sendo assuntos bem do cotidiano e trouxe bastante clareza para suas vidas. Acharam também que poderia ser melhorado o audio e a cor . Mas, no geral deu para entender a mensagem e o conteúdo do filme.
    O próximo passo da nossa equipe é apresentar o vídeo na Escola Estadual Nilson Ribas.
    Aguardem!!!!!!!!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O belo como símbolo da moralidade

O presente comentário tem como objetivo apresentar as investigações do mestrando Luciano referente a filosofia de Immanuel Kant com o tema "Belo como símbolo da moralidade". Ele utiliza algumas obras clássicas de Kant para a sua fundamentação, quais sejam A Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática, Crítica do Juízo e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Ao ler essas obras, Luciano observa que Kant estabelece uma conexão entre os juízos de gosto e da moralidade. Mas, como é possível que a estética favoreça a moralidade sem que juízos de gosto e juízos morais se confundam?

O mestrando se guia em sua pesquisa por uma leitura lógico-semântica e, segundo essa interpretação, Kant pretende mostrar como um ser racional finito é capaz de elaborar proposições sintéticas a priori e dar a elas o caráter de validade objetiva. Para dizer coisas a respeito da realidade o conhecimento pode ser justificado com os princípios da razão. A razão não se contenta com sistematizações da experiência, é preciso elevar ao grau máximo possível - ao infinito- então pode-se chegar a noção de Deus, de alma. Quando a razão usa o conhecimento e transcende eles, ela pode levar ao exagero e usar esses entes como objeto real.
As idéias transcendentais (Deus, alma, mundo) não podem ser entendidas como objeto de conhecimento, disso não se pode afirmar nenhum conhecimento. São afirmações que se permite apenas sistematizar, e através do princípio heurístico será possível dar sentido para essas percepções, inclusive a moral. Só pode usá-los enquanto analogia, ou seja, princípios que permitem a uma razão sadia sistematizar, dar uma certa unidade. A analogia e o símbolo aparecem como recursos importantes no sistema crítico. Eles servem justamente ao intuito de conservar o bom uso da razão. Mas, é na razão prática que a analogia parece sofrer um deslocamento de função, justamente para o caráter simbólico. Enquanto símbolo a analogia poderá encontrar um campo favorável à efetividade da lei moral. Agir moralmente não é um cálculo, e sim uma consciência da lei mediante um sentimento de respeito. A lei funciona não como um objeto, uma coisa existente. A certeza de fazer o que é certo vem de um intelecto e de uma sentimento. A lei causa um sentimento de respeito e esse se torna à priori e não mero sentimentalismo. Mas, como a lei interfere nessa sensibilidade?
O símbolo não está vinculado apenas para um intelecto que calcula se vai agir moralmente, mas como uma forma de estímulo como se legitimasse a forma de agir. Assim sendo, o sentimento de prazer até então era visto como um sentimento patológico(empírico), e Kant vem tratar o sentimento de prazer como um sentimento à priori. Ele o faz analogicamente inferindo uma lei (princípio) para que tenhamos sentimentos de prazer à priori. O belo se constitui como um conhecimento subjetivo a partir do momento que um objeto analisado transmite ao indivíduo um sentimento de contemplação.
Num primeiro momento essa contemplação se apresenta de forma particular e objetiva, entretanto, esse sentimento se universaliza por meio da razão, que é estimulada pelo princípio de Conformidade afins. Esse princípio causa no sujeito um sentimento de tranquilidade por estar contemplando o belo por meio de um objeto sensível e finito. Assinala-se no homem nesse momento, um sentimento de respeito a lei. Verifica-se que não há necessidade da experiência, legitimando-se assim a ação moral.
Analisando o conteúdo que foi transmitido pelo mestrando Luciano, observa-se seu empenho em realmente analisar e achar soluções para o problema de seu trabalho. O trabalho foi bem dividido em seções, explicitando-as com muita atenção e fazendo as devidas conexões com os conteúdos trabalhados.
Quadro de Pierre Auguste Renoir(1841-1919)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Resenha do filme Porteiro da Noite

O filme O Porteiro da Noite, dirigido pela italiana Liliana Cavani, mostra a relação sado-masoquista desenvolvida entre uma prisioneira de um campo de concentração nazista e um oficial do SS. Treze anos depois de Lúcia Athernon ter sido libertada, reencontra-se à mercê do destino com Max num hotel de Viena, e revive uma relação doentia e autodestrutiva. No hotel reúne-se periodicamente um grupo de ex-oficiais do SS preocupados com as eventuais testemunhas das atrocidades cometidas no passado, e que aquelas possam a vir delatá-los. Max desconfiado de Lúcia entra em seu quarto e pergunta se ela está ali para incriminá-lo. Ao discutirem e agredirem-se é revivido aquele ritual sado-masoquista do passado. Max é um sádico e Lúcia realizada as fantasias do amado. Ela entra nesse jogo de desejos e ilusões, deixando-se levar pela situação que se apresenta. Os dois se fecham num apartamento com medo dos nazistas. Não havendo mais possibilidade de permanecerem ali, saem pela rua e ao chegarem na ponte são assassinados a tiros. No momento em que Lúcia encontra Max, segundo Freud, o inconsciente formado pelas pulsões tende a por o ser humano em marcha. Ou seja, ela volta a ter pesadelos e lembranças de seu passado, que ainda estão no inconsciente recalcado mas em latência. Ao se relacionar com Max seus desejos, prazeres, ilusões, presentes no seu inconsciente, parecem que reascendem. Max é um sádico e, segundo Freud, o sádico realmente nega que o gozo seja possível, e vai em frente confundindo-se com o próprio objeto. Não propriamente sujeito de desejo nessa situação. Um dever universal se impõe na determinação do agir do sádico, ele goza! Pode-se perceber que a pulsão de morte está mais ligada à linha destrutiva, ou seja, não tem o princípio da realidade. Assim, os excessos da sexualidade estão mais ligados a essa pulsão de morte (tanatos). Ao observarmos os acontecimentos, Max e Lúcia possuem um relacionamento que perpassa essa linha destrutiva relatada em Freud, bem caracterizada no decorrer de todo o filme.

sábado, 19 de abril de 2008

PSICANÁLISE



VÍDEO PRODUZIDO A PARTIR DA CONFERÊNCIA SOBRE PSICANÁLISE, COM O PROF. DANIEL OMAR PEREZ, E PRODUZIDO PELO GRUPO DO 3º PERÍODO DE FILOSOFIA DA PUCPR 2008 - Logos Produções

A vida ou um ideal?

O filme “A Vida de David Gale”, dirigido por Alan Parker (EUA, 2004), mostra a vida de um professor de filosofia acusado de estrupar uma aluna e de matar Constance. Por esses motivos, encontra-se no corredor da morte. Ocorrido tais fatos, sua vida torna-se muito difícil: perde o emprego, o filho e a auto-estima. David lutava juntamente com outros manifestantes, e inclusive com Constance (sua melhor amiga), contra a pena de morte vigente no país. Mas, o suposto assassinato cometido pelo professor, era tão somente um plano organizado pela própria vítima, seu namorado e David. Na realidade, Constance suicidou-se e esse acontecimento ficou em segredo, sendo que apenas no final do filme Bitsy (a repórter) ficará sabendo desse episódio. A intenção deles era que esse fato repercutisse na sociedade e fosse questionado sobre a falibilidade do governo referente ao sistena de condenação.
Observa-se, no transcorrer do filme, que na realidade David e Constance abdicaram de suas vidas por um ideal e por acreditarem que com essa atitude muita coisa poderia mudar para a sociedade.
Mas um homem ao tirar sua vida não estará agindo erroneamente?
Segundo Immanuel Kant, o homem deve ser considerado sempre em todas as suas ações como um fim em si mesmo. Para ele, o suicida priva-se de fazer algo para o mundo e deixa de contribuir para a felicidade dos outros. O filósofo afirma que cada homem dispor de si mesmo como um simples meio para qualquer fim supõe desvirtuar a humanidade em sua própria pessoa. O homem tem obrigação para consigo mesmo, para com os outros. Para Kant, o dever é alcançar a maior perfeição possível consigo mesmo, e a virtude é a máxima do ser humano no cumprimento desse dever. No entanto, David utilizou de si mesmo como meio para atingir um fim. E a virtude não visa um fim que não seja em si mesmo. Ora, o homem não pode perder o horizonte da racionalidade. Será que para fazer uma coisa melhor para o mundo se faz necessário tirar a própria vida?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

CADERNO DE ATIVIDADES

Este caderno de atividades tem por objetivo atingir o público jovem no que se refere ao pensamento de Freud e Lacan sobre a ética da psicanálise.

1. Contextualização

1.1.Freud


Sigmund Freud nasceu na Moravia, em 6 de Maio de 1856, e morreu em Londres, em 23 de Setembro de 1939. Durante quase oitenta anos viveu em Viena, tendo deixado a cidade quando os nazistas ocuparam a Áustria. Ainda jovem decidiu ser cientista na Universidade de Viena em 1873, lá se graduando oito anos depois. Freud nunca pensou em clinicar, mas as escassas recompensas do trabalho científico, as limitadas oportunidades de progresso acadêmicos para um judeu e as necessidades crescentes da família forçaram-no a exercer a profissão. Apesar disso, ainda encontrava tempo para pesquisar e escrever. Suas realizações como pesquisador médico rapidamente lhe granjearam grande reputação.

1.2.Lacan

Jacques-Marie-Émile Lacan nasceu em Paris em 13 de abril de 1901, em uma família burguesa de origem provinciana e de sólida tradição católica. Lacan perdeu a fé no final dos anos 20, esse foi o clímax de uma verdadeira interrogação. Como se fizera com seus outros irmãos, acrescentou-se ao seu nome o da Virgem Maria. Progressivamente renunciaria a esse nome nos diversos textos escritos no período entre-guerras. O clima familiar, até mesmo banal, horrorizava Lacan. Em 1918 o jovem não encontrou entre os que voltaram da guerra o pai carinhoso, moderno e cúmplice, que tanto amava na infância. No entanto, tinha sido uma tia materna quem percebera a precocidade do menino, permitindo que estudasse no colégio Stanislas em Paris; seu condiscípulo Louis Lepreince-Ringuet relatou seus dotes de então para a Matemática. Depois de estudos no Colégio Stanislas Lacan rompeu com o catolicismo


2. Linha do Tempo




A onda revolucionária iniciada em Paris no mês de 1848 espalhou-se pela Europa. Ela desencadeou rebeliões populares contra a opressão política e a desigualdade social que ainda prevaleciam em vários países. Encerrava-se o longo período de reformas políticas iniciado com a revolução de 1789.

O século XIX foi marcado por inúmeros conflitos e transformações. Crescia vertiginosamente a demanda por matérias-primas, por mão de obra, por mercados consumidores. As cidades viveram simultaneamente um intenso processo de crescimento, muitas vezes resultando em péssimas condições de vida e inúmeros problemas sociais. O ritmo de vida deixou definitivamente de ser regido pela natureza e passou a ser defendido pelo relógio. O movimento, a agitação, a mudança, a intermitência, o provisório, o transitório marcam a vida social no plano concreto.

Para as ciências o final do século XIX representou mais do que uma mudança radical da imagem que se tinha do mundo, significou também um questionamento dos seus próprios fundamentos, o que levou ao surgimento de novas disciplinas.

As ciências sociais se enriqueceram, partindo para novas abordagens menos centradas no espaço e no tempo humano e mais preocupadas com o campo das representações, ou seja, com a percepção e a compreensão dos indivíduos acerca dos fenômenos sociais.

Em 1986 pela primeira vez é empregado o termo psicanálise, pelo médico vienense Sigmund Freud (1856-1939). A psicanálise não é um ramo da psicologia nem da psiquiatria, também não é uma doutrina filosófica, mas tem grande influência entre os filósofos preocupados com as expressões simbólicas da mente humana. Freud utilizou o termo psicanálise para designar o estudo das representações do inconsciente na psique humana.



3. Texto: Psicanálise como a experiência ética

Psicanálise é a experiência sobre a relação do sujeito com o desejo, na tentativa de satisfação frente a castração simbólica.
Freud e Lacan tentam elevar a psicanálise como um saber científico. Saber que enuncia a articulação do inconsciente. Freud mostrou que a psicanálise era uma novidade que vinha a destronar o lugar de reinado do sujeito da consciência.
O empreendimento psicanalítico buscava constituir-se como terapia e como reflexão da cultura. Os psicanalistas desenvolveram diferentes modos, dos quais a psicanálise se aplica ao tratamento clínico entendendo a cura de diversas maneiras.
A psicanálise não pode ser uma ciência da natureza, como não pode ser em modo da matemática, mas está além da cientificidade mal sucedida.
Para Freud não como colocar a psicanálise no interior de uma epistemologia pautada por aquela dicotomia, senão apenas com um equívoco ou uma falsa ciência.
Para Lacan a psicanálise compreende-se como uma ética, como experiência da relação do sujeito com o seu próprio desejo e com as barreiras que separam um do outro.
Nesse sentido, é preciso desconstruir outra dicotomia nomeada como ôntico-ético e reconstruir o sentido no qual podemos falar das condições de possibilidade do desejo e de uma ética do desejo. Embora Freud tenha recorrido a mitos para explicar aquilo que não tem referência empírica nem demonstração argumental, o que estava em jogo em cada caso, especialmente no Édipo, era mostrar uma estrutura que permitisse dar conta do funcionamento de fenômenos ou manifestações sintomáticas que se encontram na clínica.
Para Lacan o inconsciente não é o âmbito das trevas, o irracional a caixa preta ou qualquer coisa que se possa reduzir a uma experiência mística ou a uma relação de oposição neutralizadora com a razão. O inconsciente esta estruturado como uma linguagem. E é na busca da articulação que o analista precisa se comprometer.
Assim, Freud e Lacan apresentariam as condições de possibilidades daquilo que permite entender as manifestações inconscientes, mas na sua singularidade e não numa regularidade normativa. Porém Lacan, em vez de recorrer aos mitos, modela construindo esboços de aparelhos em relação com a linguagem e com aquilo que ela não alcança.
O aparelho do psiquismo humano dispõe-se a partir dos registros do real, do simbólico e do imaginário. Registros estes que permitem trabalhar a relação do sujeito com o desejo como uma experiência ética. É assim que Lacan chama aquilo que está no próprio princípio da entrada da psicanálise.
Mas Lacan chama atenção para a Coisa (das Ding) que é condição de possibilidade de qualquer coisa ou bem da realidade do sujeito. Em suma, a Coisa é o que do real padece dessa relação fundamental, inicia, que induz o homem nas vias dos significantes, pelo mesmo dele ser submetido ao que Freud chama de princípio do prazer. Assim, a deriva teria como direção o inorgânico, o vazio, e a morte. O campo de das Ding está, nesse sentido, para além do princípio do prazer e do princípio da realidade. O princípio de prazer guia o homem de significante em significante, mas a Coisa não é um significante. Refere-se à morte, é um pulo para fora do simbólico.
Para Lacan a ética articula-se por meio de uma orientação do referenciamento do homem em relação ao real. O que busca é para além do dever, dos bens e da lei, uma transgressão do desejo uma certa função ética do erotismo. Mas, na medida em que o desejo está para além da lei, o risco de nos encontramos com nada é inevitável.
A ética do desejo é uma ética sem modelos. Certamente, o para além da lei exige ou demanda uma erótica, um erotismo na experiência ética. Mas para que objetos venham a ocupar o lugar da coisa, o vazio da Coisa é preenchido temporalmente por coisas que, a princípio são substituíveis por objetos que sustentam uma identificação simbólica, por imagem sublimadas. Aqui a fantasia sádica nos apresenta claramente uma relação com o objeto de desejo, na qual o nosso prazer pode ser realizado de todos os modos possíveis sem que o objeto perca a sua beleza. No caso do sadismo, o sádico realmente nega que o gozo seja impossível, e vai enfrente confundindo-se com o próprio objeto.
Assim, se o dever seria um recalque (ou pelo menos o controle dos impulsos do desejo) pela obediência da lei, o gozo sádico não seria propriamente um para-além-da-lei, mas uma afirmação da lei de que é possível alcançar o gozo que é a lei. A outra lei proíbe na tentativa de regular, de determinar as relações entre os sujeitos. No sádico, trata-se da desmedida da lei, da renegação da castração simbólica, que dirige a pulsão, pulsão sado-masoquista, para uma tentativa da satisfação que retorna num modo invertido.


4. Conceitualização


PSICANÁLISE: Psicanálise é a ciência do inconsciente que foi fundada por Sigmund Freud (1856-1939). Um método de investigação, que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios) de um sujeito. A psicanálise é um conjunto de teorias psicológicas e psicopatológicas em que são sistematizados os dados introduzidos pelo método psicanalítico de investigação e de tratamento. A aceitação de processos psíquicos inconscientes, o reconhecimento da doutrina da resistência e do recalcamento e a consideração da sexualidade e do complexo de Édipo são os conteúdos principais da psicanálise.

DESEJO: O desejo que Freud nomeia é enigmático, e se diferencia da necessidade, que pode se satisfizer num objeto adequado. Como é sabido, o desejo é de outro registro para a psicanálise. Ele aparece mascarado nos sintomas, sonhos e fantasias, que são signos de percepção pelos quais uma experiência de prazer ou desprazer tem sido memorizada no aparelho psíquico. Quando se procura o objeto na realidade, a procura é a partir desses traços, objeto que remete a algo perdido desde o início, mas que deixa uma inscrição. Isto determina a dimensão do impossível para a psicanálise, um impossível lógico. "Desejo é o impulso de recuperar a perda da primeira experiência de satisfação"
O desejo é sempre outra coisa que năo satisfaz as pulsőes. Pressupőe a falta. Para Freud o desejo tem sua gênese na perda da simbiose; para Lacan, é necessária uma relação do sujeito com a falta.

INCONSCIENTE: Em psicanálise, o inconsciente é um lugar desconhecido pela consciência, uma "outra cena". Freud apresenta o inconsciente em duas tópicas. A primeira tópica trata de uma instância ou sistema constituído por conteúdos recalcados que escapam às outras instâncias, o pré consciente e o consciente. Na segunda tópica, deixa de ser uma instância, passando a servir para qualificar o isso e, em grande parte, o eu e o super-eu.

SIGNIFICANTE: O sujeito é representado pelo significante. Segundo a definição de Lacan, o significante é o que representa o sujeito para outro significante. O significante năo é só antônimo em relaçăo ao significado. Tem uma importância essencial que não pode ser atribuída ao significado. Năo tem qualquer correspondência com o significado do signo lingüístico. A partir do significante pode ser revelada uma parte da verdade do sujeito, mas năo toda, já que seu desnudamento total faria desaparecer o recalque e aniquilaria o sujeito. Os significantes deslizam de um a outro, formam uma rede, trazendo um sentido expresso e outro latente.

COISA: Para Lacan a Coisa (das Ding) é condição de possibilidade de qualquer coisa ou bem da realidade do sujeito. Em suma a Coisa é o que do real padece dessa relação fundamental, inicia, que induz o homem nas vias dos significantes, pelo mesmo dele ser submetido ao que Freud chama de princípio do prazer. Assim teria como direção o inorgânico, o vazio, e a morte. O campo de das Ding está, nesse sentido, para além do princípio do prazer e do princípio da realidade. O princípio de prazer guia o homem de significante em significante, mas a Coisa não é um significante. Refere-se à morte, é um pulo pra fora do simbólico.


5. Indicações Bibliográficas

MILLER, Jacques- Alain. Percurso de Lacan. Buenos Aires: Jorge Zahar, 1984.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. Rio de Janeiro: Editora Makron, 1998.
CHEMAMA, Roland. Dicionário de Psicanálise Larousse. Porto Alegre: Editora Artimédicas Sul, 1995.
FREUD, Sigmund. A história do movimento psicoanalítico. São Paulo: Abril Cultural,1974. (col.Os pensadores)
_____.Esboço de psicanálise. São Paulo: Abril Cultural,1974.(col. Os pensadores).
_____.Cinco lições de psicanálise. São Paulo: Abril Cultural,1974.(col.Os pensadores).


6. Indicação de Filmes

O Amigo Oculto / Título Original: Hide and Seek / Gênero: Suspense Tempo de Duração: 101 minutos / Ano de Lançamento: 2005 / Atores principais: Robert De Niro (David Callaway) e Dakota Fanning (Emily Callaway)

A Prova / Título Original: Proof / Gênero: Drama
Tempo de Duração: 99 minutos / Ano de Lançamento: 2005 / atores principais: Gwyneth Paltrow (Catherine), Anthony Hopkins (Robert), Hope Davis (Claire), Jake Gyllenhaal (Hal)

7. Perguntas reflexivas sobre o tema

1.Por que Freud e Lacan não são considerados psicólogos, mas terapeutas?

2.Qual é a relação ente Freud e mito?

3. “A máxima sadiana não nos confronta com o desejo: é a partir do outro que a ordem nos solicita. Em última análise, o sádico é o objeto”. A partir dessa frase, discuta com seus colegas e explique o que é sadismo.

8. Charge
Tendo em base a questão anterior (nº 3), observe as figuras abaixo e faça uma interpretação crítica de 15 linhas.















9. Dinâmica do Relógio




Numa aula de cinqüenta minutos faremos a dinâmica do relógio que se realizará da seguinte forma:
 Cada pessoa deve escolher uma outra para partilhar a pergunta se será feita pelo professor quando o relógio bater uma hora (1h:00).
 Cada pergunta terá o tempo de cinco minutos para ser partilhada com o amigo, com isso, cada pessoa terá dois minutos e meio para partilhar cada questão. Após esse tempo, as pessoas devem mudar de parceiros, para partilharem outra pergunta, quando o relógio bater duas horas (2h:00) e assim por diante, até o relógio bater doze horas (12h:00).
 As horas do relógio são fictícias, o que vale é o tempo de cinco minutos.

Perguntas:
01h:00 Fale o que você entendeu do texto.
02h:00Fale o que é a sublimação para você.
03h:00Comente o que você entendeu sobre a coisa em Freud.
04h:00 Comente quem é Lacan.
05h:00 Fale quem é Freud.
06h:00 O que é pulsão para Freud?
07h:00 Comente o que você pode trazer do texto para sua vida real.
08h:00 O que você entende por psicanálise?
09h:00 Comente o que é o divã para você.
10h:00 Fale sobre o que é o recalque para você.
11h:00 Comente o que você tem mais dificuldade para falar para as pessoas em relação a você.
12h:00 Fale qual foi a pergunta que você mais gostou e o porquê.

Após a dinâmica reuniremos toda a turma em círculo para discutir um pouco sobre as questões, discutidas nas duplas.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

NIETZSCHE -A escrita do sofrimento e o pathos da distância


Vídeo produzido pelo grupo do 3ano de Filosofia da PUCPR(2008) baseado no artigo de Rogério Miranda "Nietzsche- A escrita do sofrimento e o pathos da distância", do livro "Filosofia e terapeutas- em torno da questão da cura", organizado por Daniel Omar Perez.

A lei moral em Kant


Vídeo sobre o trabalho de pesquisa do aluno Jorge Vanderlei C. da Conceição, do 5 período de Filosofia da PUCPR, cujo tema trata da possibilidade de uma religião racional derivada da moral pura, de acordo com Kant.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A Moral em Kant


2º filme – 05/04/2008
No relatório final do PIBIC (2007), Jorge Vanderlei Costa da Conceição, graduando em filosofia pela PUC-PR, mostra o tema que vem desenvolvendo do decorrer do curso e de suas pesquisas junto com seu orientador : professor , doutor Daniel Omar Perez.

A LEI MORAL E A POSSIBILIDADE DE UMA RELIGIÃO RACIONAL DERIVADA DA MORAL PURA


O objetivo da pesquisa é validar a pressuposição de que a antropologia pragmática é uma antropologia moral, uma vez que objetiva demonstrar o que o homem pode fazer da sua natureza, ou seja, como se articula a sensibilidade do ser racional e o cumprimento da lei moral. Se conseguirmos validar tal hipótese de trabalho também poderemos asserir que a moral kantiana, principalmente nos textos tardios, tem um aspecto heurístico, cujo os conceitos possibilitam demonstrar a relação entre fenômenos, de tal modo a descrevê-los e caracterizá-los. No livro Die Reliogion é o compromisso do gênero humano consigo enquanto que na Antropologie é a idéia do ser humano como cidadão do mundo.
A religião racional é derivada da moral pura, porque por meio da idéia de Deus como legislador moral, ordena o gênero humano a cumpri os deveres morais como se fossem deveres divinos. A religião racional é a referencia, ou o compromisso do gênero humano para consigo. Que são a virtude que se desmembra no legislador moral que é o próprio Deus. Kant reduz a religião à moral e transforma em discurso religioso, que desmembra da fé racional que é fundamentada numa boa conduta moral. As revelações bíblicas auxiliam o homem no cumprimento do dever e não determinam a máxima moral adotada na ação. A interpretação da fé eclesial pode conter erros, porque está fundamentada em um estatuto e doutrinas de uma religião, e a fé é revelada por meio de tratados, epistola e outros documentos religiosos pelo chefe eclesial. Depois essa fé racional auxilia para máxima moral que é o supremo bem, que implica o compromisso do gênero humano consigo mesmo. A máxima moral é a lei moral que está escrita no coração de cada homem efetivando o acordo do gênero humano consigo que é : “nunca se deve utilizar o outro ser humano como meio, mas sempre como fim”.
Por fim, a religião ou o discurso religioso pode tornar um discurso moral e pode auxiliar o homem a determinar a sua vontade segundo a lei moral, ou seja, para kant dentro da moral há um espaço para simbolização de que não é apenas por uma estrutura lógica que a vontade do homem é determinada. Explica-se, então que, a sensificação não equivale a significação, pois se falasse que as duas coisas são equivalentes, não poderiam abrir um domínio semântico para religião, estética, ou seja, como essas podem contribuir na orientação da vontade do ser racional finito, que não é apenas um ser racional mas também um ser simbólico porque está imerso em uma cultura. Em suma, a tese apresentada mostra que a simbolização ou os discursos religiosos estéticos tem a ver com a determinação do ser finito por meio de uma lei moral.

A dualidade no ser humano


Percebe-se que até hoje o homem continua a se questionar acerca de sua origem e o porquê de sua existência. Os filósofos da antiguidade e Idade Média buscavam também explicações para resolver sua angústias e crises entre a razão e fé, corpo e alma, natureza humana e divina, vício e virtude. Santo Agostinho foi um homem que durante sua vida buscava respostas para seus questionamentos e muitas vezes precisou passar por provações para então se posicionar perante uma escolha, saindo assim da dúvida entre seguir o amor cupiditas e o amor a Deus. Assim, essas dualidades perpassam a natureza humana fazendo o homem refletir e questionar sobre si e o mundo.
No filme 'A última tentação de Cristo", o diretor Martim Scorcese deu um mergulho filosófico-religioso. Ele procurou mostrar a batalha interior que afligia Cristo entre sua natureza humana e divina. Essa passagem é expressa no momento em que prestes a morrer, como que em transe, ele se vê numa vida como um homem comum. O diretor apresenta Jesus antes da crucificação revelando o conflito interno que ele passava, e o questionamento se realmente ele era o filho de Deus. Assim, Scorcese procura explicitar as várias tentações que açoitaram o seu coração e a sua consciência. Nesse filme o diretor americano não ressaltou a personagem histórica de Jesus Cristo, e sim defendeu a sobrevivência da paixão e a vida do homem "comum" no seu cotidiano. Talvez seja por isso que recebeu muitas críticas.
Por fim, as tentações e as provações fazem parte da vida cotidiana do homem, levando-o a avivar essa dualidade já existente em seu viver. O filme nos remete a analisar como o ser humano está em constante luta consigo mesmo, pois são vários os sentimentos que o assolam levando a decidir e a escolher qual o caminho a seguir. Sua consciência em muitos momentos do filme o cobram uma postura de decisão.Escolher a vida mundana ou a espiritual.
Talvez se vivêssemos mais constantemente atentos , conectados com a nossa consciência e diria ainda cumprindo como afirma Kant no imperativo categórico( age de tal forma que a tua ação possa se transformar numa lei universal.), não ficaríamos tão indecisos e em constante dilema dentro de si.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Terapia: velar por si próprio


O texto “Os filósofos, os terapeutas e a cura” de Daniel Omar Perez licenciado em filosofia pela Universidad Nacional de Rosário (Argentina), mestre e doutor em filosofia pela Unicamp. Atualmente é professor no programa de Mestrado em Filosofia da PUC PR e realiza sua formação de analista na biblioteca freudiana de Curitiba.
O objetivo do texto é apresentar os temas da filosofia que levem a uma terapia, essa conduz a um “velar de si”. Tal itinerário foi traçado pela filosofia durante toda sua história, que ora tende a uma ascensão do ser e ora sucumbe o ser para chegar às respostas de suas dores, angústias, medos e loucuras. O homem é e deve ser seu próprio terapeuta, mas ele também necessita do outro para expor e confrontar com sua parte emocional, cognitiva e racional, porque é mais fácil quando vivemos numa redoma fechada, onde eu não deixo entrar nada e na mesma proporção, não sai nada.
Construir uma filosofia terapêutica não foi um ato simplório, mas uma atitude de superação que por sua vez fez com que novos conceitos fossem criados, ou melhor, novos campos de saberes: a medicina (hipocráticos), matemática, a vida dos cínicos, a vida do homem na natureza e a vida contemplativa.
Atravessar o abismo da dor exige com que o ser se confronte consigo mesmo a partir do outro, pois o outro revela nossos valores, nossos limites, nosso ser e também nos ajuda no processo de auto conhecer-se. É o mesmo confronto que vai criar um autoconhecimento que é o caminho para a qualidade do corpo e da alma.
Por fim, a argumentação do texto nos levou a concluir que a filosofia contribuiu e contribui muito para os avanços da cura. Uma questão que só pode ser resolvida num contexto social que une o ser com a realidade.

De Curitiba para o Mundo....

Logus Produções

Diretor: Raphael Eduardo Correa da Silva

Roteiristas: Renata Vetroni Barros
Filmagem: Thiago Palmeira Machado
Produção: Gisele Noguchi
Trilha Sonora: Geovana Alves de Freitas

Título do Filme: “O ser em busca da cura dos males que o assolam”

O filme será abordado em cinco blocos de dez minutos cada.

1º Tema: A abordagem do homem na América Latina
Ø Contexto Histórico;
Ø Perspectiva do homem Latino Americano na visão de Dussel, Kant, Hanna Aredent...
Propostas de entrevistas: Frei Carlos Mesters e a Antropóloga Sonia Lira.

2º Tema: Os mecanismos de defesa do ser humano
Ø Percorreremos o homem desde a sua normalidade até no seu estado de desordem, com o enfoque na doença bipolar (maníaco depressivo)
Propostas de entrevistas: Adalto Chitolina e Clóvis Amorim.

3º Tema: O ser humano e o cuidado de si
Ø Diante das doenças que afetam o ser humano, tentaremos mostrar que há cura, através do contato consigo mesmo e com o outro.
Proposta de entrevista: Professor César Candiotto.

4º Tema: As bases psicológicas da emoção
Ø Será abordada a emoção dentro dos escritos de Baruc Spinoza.
Propostas de entrevista: Vicente Gomes Melo Filho

5º Tema: Uma proposta de cura
Ø Faremos uma simulação de uma terapia em grupo e também algumas entrevistas com o público em geral. Utilizaremos os escritos de Emanuel Lévinas.

Proposta do caderno de atividades: Faremos para o público jovem de Ensino Médio a Universitário e também às pessoas interessadas na questão da cura através das bases filosóficas. A partir de cada tema, faremos um texto fundamentando em alguns filósofos (Spinoza, Kant, Dussel, Hanna Aredent). No final de cada texto colocaremos sugestões de leitura, filmes e alguns questionamentos para as pessoas tirarem as suas próprias conclusões.